Em tempos de debates cada vez mais acalorados sobre meio ambiente, ter uma árvore em casa equivale a acolher um hóspede ilustre. Trata-se de um bom recurso para obter conforto térmico e acústico, que, além disso, responde aos apelos da sustentabilidade.
Como escolher a árvore ideal?
Não adianta trazer uma espécie de origem europeia para os trópicos, além da viabilidade de adaptação da muda, considere o porte da vegetação. O crescimento vigoroso da raiz costuma estragar pisos e muros; já o volume da copa pode comprometer a fação elétrica da rua ou então avançar sobre telhados e beirais, inclusive os de vizinhos. Espécies maiores só funcionam em jardins extensos, parques e praças. Os profissionais da área seguem a seguinte tabela: exemplares de 3 a 6 m de altura são considerados pequenos; de 6 a 10 m, medianos; acima de 10 m, grandes. Se você ainda não escolheu a que cultivar, aproveite as sugestões para três situações: fachada principal, calçada e margem da piscina. Todas se adaptam bem nas diversas regiões do Brasil.
O tipo de folha também influencia a escolha

Como deve ser o plantio

O plantio pode se dar em solo, laje ou vaso. Terrenos naturais oferecem poucas desvantagens – veja se há tubulação, muros, coberturas e fios nas proximidades que impeçam o cultivo. Confira outras dicas:
1. Tamanho da cova: é determinado pelo porte da espécie, a escavação ideal para mudas varia de 60 a 70 cm². Uma árvore adulta pode precisar de até 1 m².
2. Cultivo em lajes: exige uma altura de terra de pelo menos 50 cm, coberta por brita, areia e manta geotêxtil. Além disso, requer impermeabilização, que deve ser refeita a cada dez anos (processo no qual, muitas vezes, algumas plantas não resistem). Árvores de enraizamento profundo estão fora de questão tanto em laje quanto em vaso.
3. Transplante de exemplares crescidos: leve em conta que isso demanda transporte e maquinário.
4. Adubação: Há espécies que gostam de solo umedecido e outras, de terrenos drenados. Nesse caso, adicione areia à mistura.
A entrada da residência comporta vegetação de médio e grande portes, com característica ornamental e capaz de propiciar sombra, opções que oferecem aromas, fores e frutos e colorem a cidade.
Para a calçada
A melhor pedida são espécies de pequeno a médio portes dotadas de raízes não muito profundas. Assim, tanto a fação quanto o calçamento ficam intactos, sem falar que o sombreamento ameniza o calor emanado do asfalto.
Para a beira da piscina
Aqui, a maior preocupação é evitar a queda de folhas que dificultem a limpeza e danifiquem filtros, por isso, palmeiras de folhagens largas são tão comuns nesses locais